quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Programa de Ensino: Práticas de Governo, Cultura e Subjetividade

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Professora: Patrice Schuch

 
Disciplina: Práticas de Governo, Cultura e Subjetividade

Objetivos: Esta disciplina procura criar um espaço de problematização antropológica acerca da relação entre práticas de governo, cultura e subjetividade. Para tanto, propõe-se a discussão de textos que reflitam sobre formas de gestão de indivíduos e populações, seu entrecruzamento com contextos culturais particulares e a formação e/ou reconfiguração de subjetividades. Trata-se de discutir conceitos, métodos e perspectivas sobre o assunto, explorando aportes teóricos e etnográficos sobre poder, cultura e subjetividade, assim como a respeito das noções de agência e resistência. O objetivo do curso é duplo: de um lado, estimular a reflexão em torno das possibilidades oferecidas pela etnografia para compreender dimensões tais como políticas de governo, tecnologias de gestão da vida, regimes éticos e outros domínios que buscam configurar a vida de indivíduos e grupos, assim como suas reconfigurações práticas. De outro lado, debater as formas de pesquisa antropológica, assim como a formulação de teorias e conceitos que permitam abarcar esse espaço de problematização analítica.

Tópicos Programáticos: O curso se constituirá de quatro eixos temáticos: I) Introdução; II) Práticas de Governo e Modos de Subjetivação; III) Cultura, Subjetividade e Agência; IV) Devir, Desejo e  Subjetividade.

Sistemática das Aulas: aulas expositivas; seminários, discussão dos textos e realização de trabalhos. Os alunos deverão entregar, em cada aula, um pequeno texto (cerca de 1 página) com suas reflexões sobre a temática tratada nos textos da aula, contendo uma questão/provocação/dúvida a ser discutida ou ponto de vista sobre as problemáticas estudadas.

Avaliação: Os alunos serão avaliados pelas seguintes atividades: 1) Participação em aula, apresentação de seminários e realização dos trabalhos solicitados ao longo do semestre (30%); 2) Trabalho final (70%), referente a uma dentre duas possibilidades: a) um ensaio bibliográfico sobre a problemática explorada na disciplina ou uma das perspectivas debatidas durante a sua efetivação; b) um artigo etnográfico referente a um tema de livre escolha do aluno, desde que apresente intersecções com a problemática abarcada pela disciplina e utilize como orientação analítica no mínimo três (3) dos textos discutidos durante o semestre.

 
I)                   Introdução:


1. Introdução: apresentação da disciplina, dos alunos e da professora (16/03)

VELHO, Otávio. “A Antropologia e o Brasil, Hoje”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 23, n. 66, fev. 2008.

 
2. Antropologia: vocação e desafios contemporâneos (no Brasil) (23/03)

DEBERT, Guita Grin. “A Antropologia e os Novos Desafios no Estudo da Cultura e da Política”. In: Revista Política e Trabalho. Nº 13. PPGS/UFBP, Ed. A União, 1997.
 
GOLDMAN, Márcio. “Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia”. In: Revista de Antropologia. Vol. 46, n. 2. SP, USP, 2003, p. 445-476.

PACHECO DE OLIVEIRA, João Pacheco. “Pluralizando tradições etnográficas: sobre certo mal estar na antropologia”. In: LANGDON, Esther Jean e GARNELO, Luiza (Org.). Saúde dos Povos Indígenas. Reflexões sobre a Antropologia Participativa. RJ, Contra-capa Livraria: ABA, 2004.

SCHUCH, Patrice. “Antropologia em campos up, ética e pesquisa”. In: SCHUCH, Patrice; VIEIRA, Miriam S. e PETERS, Roberta. Experiências, Dilemas e Desafios do Fazer Etnográfico Contemporâneo. POA, Editora da UFRGS, 2010, p. 29-48.

RAMOS, Alcida. “Do Engajamento ao Despreendimento”. Série Antropologia da UnB, n.414. Brasília, Departamento de Antropologia da UnB, 2007.

 
II: Práticas de Governo e Modos de Subjetivação

3.        As noções de governamentalidade, poder soberano, poder disciplinar e biopolítica (30/03)

FOUCAULT, Michel. “Método”. História da Sexualidade 1: A Vontade do Saber. RJ, Graal, 1977, p. 88-97.

FOUCAULT, Michel. “A Governamentalidade”. Microfísica do Poder.  RJ, Edições Graal, 1979. (11º impressão), p. 277-293.

FOUCAULT, Michel. “Aula de 17 de Março de 1976”. Em Defesa da Sociedade. Curso no Collège de France. São Paulo, Martins Fontes, 2002, p. 285-315.

FOUCAULT, Michel. O Nascimento da Biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008 (partes a serem selecionadas).

Leitura opcional:

FOUCAULT, Michel. “Poder e saber” – 1977; “Poderes e estratégias” – 1977; “Diálogo sobre o poder” – 1978; “Precisões sobre o poder. Respostas a certas críticas” – 1978. In: Estratégia, Poder, Saber. Coleção Ditos e Escritos, Vol. IV. RJ, Forense Universitária, 2003.
FOUCAULT, Michel. Seguridad, Território, Población: curso en el Collège de France: 1977-1978. Buenos Aires: Fundo de Cultura Econômica, 2006. Pág. 1-219.


4.        Ética, Moralidade e Formas de Subjetivação (13/04)

FOUCAULT, Michel. “Introdução. A problematização moral dos prazeres”. História da Sexualidade 2: O uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 07-32. 

FOUCAULT, Michel. “A cultura de si”. História da Sexualidade 3: O cuidado de si. RJ, Edições Graal, 1985, p. 43-75.

FOUCAULT, Michel. A Coragem da Verdade. O Governo de Si e dos Outros II. Curso no College de France (1983-1984). SP, Martins Fontes, 2011 (partes a serem selecionadas).

MAHMOOD, SABA. “Teoria feminista, agência e sujeito liberatório: algumas reflexões sobre o revivalismo islâmico no Egipto”. In: Etnográfica. V.10, n. 1. CRIA, Lisboa, 2006, p. 121-158.

Leitura opcional:

BUTLER. Judith. The psychic life of power: Theories in subjection. Stanford, Stanford University Press, 1997.

FOUCAULT, Michel. Coleção Ditos e Escritos. Vol. V, Ética, Sexualidade e Política. RJ, Forense Universitária, 2006.

MACHADO, Lia Zanotta. “Deslocamentos de Práticas e Saberes Feministas; Interrogações Brasileiras sobre Estudos Norte-Americanos”.  In: Anais do Fazendo Gênero 9. Agosto de 2010, 10 p. Disponível on line: http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1277935639_ARQUIVO_FazendogeneropapercompletoLiaST70.pdf
 
RABINOW, Paul. “Sujeito e Governamentalidade: elementos do trabalho de Michel Foucault”. In: ___________. Antropologia da Razão. RJ, Relume Dumará, 1999, p. 27-53.

5.        Liberdade e Governo: tecnologias do self  (20/04)

ONG, Aihwa. Buda is Hiding. Refuges, Citizenship and the New America. Berkeley, University of California Press, 2003, p. 1-24; 67-191.

Leitura opcional:

ABU-LUGHOD, Lila. "Melodrama egípcio: uma tecnologia do sujeito moderno?". Cadernos Pagu, n. 21, p. 75-102, 2003.  

ETCHEVERRY, Daniel e JARDIM, Denise. “Entrevista com Aihwa Ong”. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n. 31, jan./jun. 2009, p. 321-328.

SCHUCH, Patrice. “Justiça, Cultura e Subjetividade: tecnologias jurídicas e a formação de novas sensibilidades sociais no Brasil”. Apresentação na LASA 2009. Artigo no prelo: Revista Scripta Nova, Barcelona, 28p.

ROSE, Nikolas. “Introduction: reframing political thought” (1-14) e “Freedom” (p. 61-97). In: Powers of Freedom. Reframing Political Thought. Cambridge, Cambridge University Press, 1999.

SCHUCH, Patrice. “Tecnologias da Não Violência e Modernização da Justiça no Brasil: o caso da Justiça Restaurativa”. Civitas (Porto Alegre), v. 8, 2008, p. 498-520.


6.        “Composições” Globais: tecnologia, política e ética (27/04)

COLLIER, Stephen J. “Budgets and Biopolitics”. In: ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen (Ed.). Global Assemblages Technology, Politics and Ethics as Anthropological Problems. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p.373-390.

COLLIER, Stephen J. “Introduction: post-Soviet, post-Social?” e “The Intransigence of Things”. In: Post-Soviet Social. Neoliberalism, Social Modernity, Biopolitics. Princeton and Oxford, Princeton University Press, 2011, p. 1-30 e 202-244.

FONSECA, Claudia. “Ordem e Progresso” à brasileira: lei, ciência e gente na “co-produção” de novas moralidades familiares”. In: FERREIRA, Jaqueline e SCHUCH, Patrice. Direitos e Ajuda Humanitária: perspectivas sobre família, gênero e saúde. RJ, Editora da FIOCRUZ, 2010, p. 151-181.

ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen. “Global Assemblages, Anthropological Problems. Technology, Politics and Ethics as Anthropological Problems”. In: ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen (Ed.). Global Assemblages Technology, Politics and Ethics as Anthropological Problems. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p.3-21.

Leitura opcional:

ONG, Aihwa. “Ecologies of Expertise: assembling flows, managing citizenship”. In: ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen (Ed.). Global Assemblages Technology, Politics and Ethics as Anthropological Problems. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p.337-353.

ROSE, Nikolas e NOVAS, Carlos. “Biological Citizenship”. In:  ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen (Ed.). Global Assemblages Technology, Politics and Ethics as Anthropological Problems. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p.439-463.


7.        A Vida Nua (04/04)

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer. O Poder Soberano e a Vida Nua. BH, Editora da UFMG, 2007.

Leitura opcional:

MOREIRA, Esdras Cabus e BIEHL, João. “Práticas médicas de aceitação da morte na UTI de um hospital geral no Nordeste do Brasil”. In: Revista Bioética. Vol. 12, n. 1, 2005, p. 19-30.

SCHEPER-HUGHES Nancy e BIEHL, João. "O Fim do Corpo: Comércio de Órgãos para Transplantes Cirúrgicos”. In: DEBERT, Guita e GOLDSTEIN, Donna. Políticas do Corpo e o Curso da Vida. SP, Editora Sumaré, 2000.


8.        Do Biopoder à Biolegitimidade (11/04)

FASSIN, Didier. “Gobernar por los Cuerpos, Políticas de Reconocimiento Hacia los Pobres y los Imigrantes”.  Educação,  v. 28, n. 2 (56), Maio/Ago. 2005, p.201-226.

FASSIN, Didier. “Introduction” (XI-XXIV), “Living with Death” (228-270) e “Conclusion” (271-279) . In: When Bodies Remember. Experiences and politics of AIDS in South Africa. Berkeley:Los Angeles, University of California Press, 2007.


9.        A Economia Política do Sofrimento (18/04)

FERREIRA, Jaqueline. “O Humanitário no Brasil: entre o ideal universal e a cultura local”. In: FERREIRA, Jaqueline e SCHUCH, Patrice. Direitos e Ajuda Humanitária: perspectivas sobre família, gênero e saúde. RJ, Editora da FIOCRUZ, 2010, p. 25-48.
JAMES, Erica Caple. “Introduction. Democracy, Insecurity and the Commodification of Suffering” e “Routines of Rupture and Space of (In)Security”. In: Democratic Insecurities. Violence, Trauma and Intervention in Haiti. Berkeley and Los Angeles, University of California Press, 2010, p. 1-38 e 132-177.

NEVES, Delma Pessanha. “Políticas de ‘Vitimização’ e Direitos Sociais Seletivos”. In: FERREIRA, Jaqueline e SCHUCH, Patrice. Direitos e Ajuda Humanitária: perspectivas sobre família, gênero e saúde. RJ, Editora da FIOCRUZ, 2010, p. 77-104.

SAILLANT, Francine. “A Responsabilidade na Intervenção Humanitária: indiferença ou engajamento?”. In: FERREIRA, Jaqueline e SCHUCH, Patrice. Direitos e Ajuda Humanitária: perspectivas sobre família, gênero e saúde. RJ, Editora da FIOCRUZ, 2010, p. 49-75.
Leitura opcional:

FASSIN, Didier e RETCHTMAN, Richard. “Introduction. A New Language of the Event”, “A Dual Genealogy”, “An End to Suspicion” e “Conclusion: the moral economy of trauma”. In: The Empire of Trauma. An Inquiry into the Condition of Victimhood. Princeton and Oxford, Princeton University Press, 2009, p. 1-12; 25-39;75-97 e 275-284.

MARCUS, George. “Experts, Reporters, Witnesses: the making of anthropologists in states of emergency”. In: FASSIN, Didier e PANDOLFI, Mariela. Contemporary States of Emergency. The Politics of Military and Humanitarian Interventions. New York, Zone Books, 2010, p. 357-377.

MELLO, Kátia Sento Sé. “O Sofrimento como Recurso de Acesso ao Direito: efeitos da política de recadastramento dos camelôs em Niterói/RJ”. In: Cidade e Conflito. Guardas Municipais e Camelôs. Niterói, Editora da UFF, 2011, p. 161-189.

PANDOLFI, Mariela. “From Paradox to Paradigm: the permanent state of emergency in the Balkans”. In: FASSIN, Didier e PANDOLFI, Mariela. Contemporary States of Emergency. The Politics of Military and Humanitarian Interventions. New York, Zone Books, 2010, p. 153-172.


 III: Cultura, Subjetividade e Agência

10.     Reflexões sobre a Agência (Teoria da Prática) (25/04)

ORTNER, Sherry. “Resistance and the Problem of Ethnographic Refusal”. In: Comparative Studies in Society and History 37(1), 1995, p. 173-193 .


ORTNER, Sherry. “Introduction” e “Thick Resistance: death and the cultural construction of agency in Himalayan Mountaineering”. In:  ORTNER, Sherry (Ed.). The Fate of Culture. Geertz and Beyond. University of California Press, 1999. p. 1-14 e 136-164.

ORTNER, Sherry. “Poder e Projetos: reflexões sobre a agência”. In: GROSSI, Miriam Pillar, ECKERT, Cornelia e FRY, Peter (Orgs). Conferências e Diálogos: saberes e práticas antropológicas. Blumenau, Nova Letra, 2007, p. 45-80.

ORTNER, Sherry. “Subjetividade e crítica cultural”. Horizontes Antropológicos, jul./dez. 2007, vol.13, no.28, p.375-405.

Leitura opcional:

ORTNER, Sherry; DIRKS, Nicholas; ELEY, Geoff. “Introduction”. In: Culture/Power/History: a reader in contemporary social theory. Princeton, Princeton University Press, 1994.

ORTNER, Sherry. “Theory in Anthropology Since the Sixties”. Comparative Studies in Society and History, 26, 1, 1984, p.126-166.

 
11.      Artes e Armas de Resistência (01/06)

SCOTT, James. Weapons of the Weak. Everyday Forms of Peasant Resistance. Yale University Press, 1985, partes a serem selecionadas.

 SCOTT, James. Domination and the Arts of Resistance: hidden transcripts. New Haven, Yale University Press, 1990, partes a serem selecionadas. 

 Leitura opcional:

SCOTT, James. Moral Economy of the Peasant:  Rebellion and Subsistence in the Southeast Asia. Yale University Press, 1977, partes a serem selecionadas.

 12.     O Privilégio das “Margens” na Análise do Estado (08/06)

DAS, Veena e POOLE, Deborah. “State and its Margins”. In: DAS, Veena e POOLE, Deborah (eds). Anthropology in the Margins of the State. Santa Fe: School of American Research Press, 2004, p. 3-33.

FERME, Mariane. “Deterriorialized Citizenship and the Resonances of the Sierra Leonean  State”. In:  DAS, Veena e POOLE, Deborah (eds). Anthropology in the Margins of the State. Santa Fe: School of American Research Press, 2004, p. 81-115.

POOLE, Deborah. “Between Threat and Guarantee: Justice and Community in the margins of the Peruvian State”. In: DAS, Veena and POOLE, Deborah (eds). Anthropology in the Margins of the State. Santa Fe: School of American Research Press, 2004. p 35-66.

13.     Insurgências e Disjunções (15/06)

SCOTT, James. The Art of Not Being Governed. An Anarquist History of Upland Southeast Asia. New Haven and London, Yale University Press, 2009, partes a serem selecionadas.

HOLSTON, James.  Insurgent  Citizenship. Disjunctions of Democracy and Modernity in Brazil. Princeton e Oxford, University of  Princeton, 2008.

Leitura opcional:

GOLDSTEIN, Donna M. Laughter Out of Place: Race, Class, Violence, and Sexuality in a Rio Shantytown. Berkeley e Los Angeles, University of California Press, 2003.

SCOTT, James. Seeing Like a State. How Certain Schemes to Improve the Human Condition Have Failed. New Haven and London, Yale University Press, 1998.
 


IV: Devir, Desejo e Subjetividade

 
14.     Zonas de Abandono Social, Políticas de Sobrevivência e Desejo (22/06)

BIEHL, João. “Antropologia do devir: psicofármacos – abandono social – desejo”. In: Revista de Antropologia. Vol. 51, n. 2. SP, USP, 2008, p. 413-449.

BIEHL, João e LOCKE, Peter. “Deleuze and the Anthropology of Becoming”. In: Current Anthropology. Vol. 51, n. 3, June 2010, p. 317-351.

DELEUZE, Gilles. “Desejo e prazer”. Tradução de: Désir et plaisir. Magazine Littéraire. Paris, n. 325, oct, 1994, pp. 57-65.

Leitura opcional:

BIEHL, João e ESKEROD, Torben. Vita. Life in a zone of social abandonment. California: California University Press, 2005.

DELEUZE, Gilles. “O que é um dispositivo?”. In: ____________. O mistério de Ariadne. Ed. Vega – Passagens . Lisboa, 1996, 5p.

15.     Circuitos da Cidadania, Violência e Subjetividade (29/06)

BIEHL, João e ESKEROD, Torben. Will to live. AIDS therapies and the politics of survival. Princeton, Oxford: Princeton University Press, 2007, partes a serem selecionadas.

BIEHL, João, GOOD, Byron e KLEINMAN, Arthur . “Introduction. Rethinking Subjectivity” In: ____________. Subjectivity. Ethnographic Investigations. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press, 2007, p.1-23.

FASSIN, Didier, LE MARCIS, Frédéric and LETHATA, Todd. “Life & Times of Magda A.  Telling a Story of Violence in South Africa. In: Current Anthropology.  Volume 49, Number 2, April 2008, p. 225-245.

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